quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O NASCIMENTO DO GANGES


Certa vez, o Senhor Visnu aproximou-se de Bali Maharaja enquanto o rei executava sacrifício. O Senhor Visnu apareceu diante dele como Trivrikrama ou Vanama, e pediu ao rei que lhe fizesse uma doação de três passos de terra. Com apenas dois passos, o Senhor Vanama cobriu todos os três sistemas planetários e, com o dedo do seu pé esquerdo, perfurou a cobertura do Universo. Algumas gotas da água do Oceano Causal emanou por esse orifício e caíram na cabeça do Senhor Shiva, onde permaneceram por mil milênios.

Após mil milênios essa água desceu a Dhruvaloka, o planeta mais elevado deste Universo. Os sábios eruditos apregoam que Dhruvaloka é Visnupada (situado aos pés de lótus de Visnu). Primeiro ele percorre os planetas celestiais, que se localizam nos pés de lótus do Senhor e inunda especialmente a Lua e, em seguida, corre por Brahmapuri, no cimo do Monte Meru. Essa água pura do Oceano Causal formaram o sagrado Rio Ganges. Nesse ponto, o Ganges divide-se em 4 braços, conhecidos como: Sita, Alakananda, Caksu e Bhadra, que a seguir descem rumo ao oceano de água salgada.



O defluente conhecido como Sita corre por Sekhara-Parvata e Gadhamadana-Parvata, após o que se dirige para Bhadrasva-Varsa, onde, a leste, mistura-se com o oceano de água salgada. O defluente Caksu fui por Malyavan-Giri e, após alcançar Ketumala-Varsa, já no ocidente, mistura-se com o oceano de água salgada. O defluente Bhadra, Flui pelo Monte Meru, pelo Monte Kumuda e pelas Montanhas Nila, Sveta e Sringavan antes de alcançar Kuru-Desa, onde no norte, desemboca no oceano de água salgada. O defluente Alakananda corre por Brahmalaya, atravessa muitas montanhas, dentre as quais Hemakuta e Himakuta e depois alcança Bharata-Varsa, onde desemboca, no lado sul, no oceano de água salgada. Muitos outros rios de seus defluentes correm pelas 9 varsas.

Por terem antes lavado os pés de lótus do Senhor Supremo, as águas do Rio Ganges são tão puras que, basta tocar essa água transcendental, para que qualquer ser vivo possa, de imediato, purificar sua mente, limpando-a de toda contaminação material, não obstante as águas do Ganges continuam puras.


A LENDA SOBRE A MARCA AZUL NO PESCOÇO DE SHIVA


A LENDA SOBRE A MARCA AZUL NO PESCOÇO DE SHIVA

O veneno, nascido do Oceano de Leite, manifestou sua potência, marcando seu pescoço com uma linha azulada. Esta linha hoje em dia é aceita como um adorno no pescoço do Senhor Shiva.


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

CASAMENTO NA ÍNDIA


Os noivos trocam os colares de flores chamados mangal sutra
Fotos: Arquivo pessoal/Cora Migowski

Conheça os principais rituais e as tradições da Índia

A Índia é um país que mistura culturas e raças diferentes há mais de cinco mil anos. O casamento indiano varia de acordo com a região, com as diferentes religiões – hinduístas, jainistas, siquistas, parsis e muçulmanos – e com as diferentes castas - divisão por classes, como por exemplo, por profissão. As pessoas só podem se casar se pertencerem à mesma casta.

As castas na Índia estão divididas em: brâmanes (religiosos e nobres), xatrias (guerreiros), vaixas (camponeses, artesãos e comerciantes), sudras (escravos) e párias, chamados de haridchans, haryans ou dalits (categoria abaixo dos escravos).

A origem das famílias também é levada em consideração, o que origina diferentes tipos de casamentos: “Punjabi” para os noivos que são do estado de Punjab, “Rajasthani” para quem é do estado de Rajastão, “South Indian” para as famílias do sul da Índia e assim por diante.

O ritual do casamento dura de três a sete dias. Na noite anterior ao casamento, acontece a cerimônia chamada de Sangeet. Durante a festa, a família e os amigos dos noivos fazem uma apresentação e depois um DJ indiano comanda a comemoração, com músicas dos famosos filmes de Bollywood e a Bhangra Dance.

Na entrada do Sangeet, as mulheres recebem uma pulseira de flores ou pulseiras coloridas e os homens recebem um pano colorido para amarrar no punho. “As mulheres também recebem uma cartela de bindhi (terceiro olho). “Essas lembranças são distribuídas durante a festa para alegrá-la e deixá-la mais colorida”, explicou a empresária Mansha Daswani.

Durante a recepção, o casal entra e faz a primeira dança, com uma música lenta indiana ou americana (diferente do Brasil, onde normalmente os noivos dançam a valsa). Os familiares fazem discursos e depois a festa começa, com muita música dos filmes indianos, anos 80 e americana.

Semelhanças entre o casamento indiano e o brasileiro

Na opinião da engenheira química Cora Migowski, brasileira que mora em Mumbai, capital comercial da Índia, existe pouca semelhança entre o casamento brasileiro e indiano. Para ela, o envolvimento da família da noiva, a festa, os comes e bebes e os vestidos caros da noiva e das convidadas são as únicas particularidades em comum.

“No Brasil, a palavra casamento está muito ligada à festa, bebida alcoólica, dança e diversão. Na Índia os jovens não gostam muito de ir a casamentos, porque acham a cerimônia longa e cheia de significados”, explicou ela.

Cora contou também que os rituais do casamento são demorados, com músicas típicas e tradicionais, onde os parentes estão sempre envolvidos para abençoar a união.

“O significado do casamento na Índia é diferente. Não se espera um grande amor e sim um companheiro, para construir uma vida e ter filhos. Não só os noivos, mas as famílias também se casam. Não existe privacidade e os familiares estão constantemente envolvidos na vida do novo casal”, relatou a engenheira.

Casamentos arranjados

O casamento por amor na Índia, está mais comum do que antigamente, principalmente entre famílias cosmopolitas e liberais, sendo que na maioria das vezes o noivo é de outra casa, origem e até religião.

Para as famílias tradicionais, os casamentos devem ocorrer por volta dos 23 anos, quando os pais começam a procurar candidatos para fazer o famoso casamento arranjado.

Nos dias atuais, os candidatos se encontram com a pretendente e decidem se querem se casar ou não, diferente de antigamente, onde os noivos se conheciam apenas no dia do casamento.

É depois desse primeiro encontro que o casal fica noivo, em uma cerimônia apenas para a família, que não tem troca de alianças. O mapa astral dos noivos também é consultado, para ver se combinam.

“Para os brasileiros esse conceito provavelmente é absurdo. Depois de um tempo morando no país, eu acho bom. Em um país com tantas religiões, hábitos alimentares e até idiomas diferentes, as pessoas querem casar com alguém que conhecem e não com toda uma cultura diferente”, contou Cora, completando que “quando as culturas são misturadas, os noivos precisam fazer escolhas, como decidir se querem ser vegetarianos ou não, se vão falar gujarati ou marati e por aí vai”.


Altar dos noivos, onde os convidados se
dirigem para cumprimentar o casal

लस्सी LASSI


लस्सी, अ  बेबिदा  ईण्डीँआ
LASSI, A BEBIDA INDIANA

DE LIMÃO :
1/2 litro de iogurte

1/2 litro de água

suco de 2 limões

açucar a gosto

DE COMINHO
l 750 ml dre iogurte natural

40 ml de suco de limão

85 ml de água gelada

1/2 colher de chá de sal

8 cubos de gelo

1 colher de chá de cominho em pó.

DE ROSAS
1 copo de iogurte natural

1 copo de água

100 ml de xarope de rosa

(adquirido em farmácias e lojas de produtos árabes)

DE MANGA
1 manga madura (média)

1 copo de suco de laranja

1/2 litro de leite

2 copos de iogurte natural

3 colheres de sopa de água de rosas.

DE BANANA
2 copos de iogurte natural

2 copos de água

1 banana nanica

açucar a gosto

1 pitada de cardamono em pó.

Basta separar os ingredientes e batê-los no

liquidificador.

Receitas extraídas da revista BONS FLUÍDOS

(ed. de maio/junho 2004)

CHÁ INDIANO - MASALA CHÁI


च  ईन्दिअनो  - मसाला  चाय
Chá Indiano - Masala Chái

ओ  मसाला  चाय  इ  उमा  tíपीछा  बेबिदा  इन्दिअन  एलाबोरादा  अ  पर्तिर  दे  एस्पेकिअरिअस, लिते  इ  च  प्रेतों. सूस  इन्ग्रेदिएन्तेस  गरंतेम  लोंगेविदाड़े, कोम्बतेम  ओ  प्रोसस्सो  दे  ओक्षिदकओ  सेलुलर  इ  औक्सिलिं  अ  दिगेस्ताओ. से  नो  बस्तानते  तुदो  इस्सो, ओ  मसाला  चाय, कॉम  सु  सबोर  एक्सोतिको, इ उमा  ओतिमा   सुगेस्ताओ  परा  ओफेरेसर  ओस  अमिगोस, सुब्स्तितुइर  ओ  त्रदिकिओनल  काफेज़िन्हो  इ  सेर  तोमदो  देपोईस  दे  प्रत्रिकास  दे  योग  इ  सेस्सोएस  दे  मस्सगेंस  ayuvéदिकास.

O Masala Chai é uma típica bebida indiana elaborada a partir de especiarias, leite e chá preto. Seus ingredientes garantem longevidade, combatem o processo de oxidação celular e auxiliam a digestão. Se não bastante tudo isso, o Masala Chai, com seu sabor exótico, é uma ótima sugestão para oferecer aos amigos, substituir o tradicional cafezinho e ser tomado depois de práticas de yoga e sessões de massagens ayuvédicas.

इन्तो, अनोते  जा  अ  रेसिता :
Então, anote já a receita :

. 3 saquinhos de chá preto ou três colheres de sopa de chá preto a granel
. 5 cravos
. 2 pedaços de canela em pau
. Gengibre ( uma colher de sopa de lascas)
. 4 sementes de cardamomo
. Açúcar ou mel
. 2 xícaras de chá de leite
. 2 xícaras de chá de água

Modo de Preparo:

Em uma panela, coloque a água, o cravo, a canela, as sementes abertas de cardamomo e uma colher de sopa de lascas de gengibre. Deixe a mistura ferver por, no mínimo, cinco minutos e , acresecente o leite e o açúcar ou mel a gosto. Quando o leite levantar fervura, desligue o fogo. Em seguida, coe e sirva.

Rendimento: Duas xícaras grandes.


Cardamomo

Usado em cafés e saladas produz agradável efeito aromático. Nos alimentos, usado em carnes, pudins, pães e biscoitos. . Essencial na cozinha indiana, é usada no tempero de arroz, sopas, picles, carnes, pães, biscoitos, bolos, cremes. Ótimo no café árabe e para aromatizar licores. Especiaria aromática de sabor adocicado, refrescante e picante, o cardamomo vem de uma planta de 1,50 metro de altura originária de Malabar, no sudoeste da Índia. Ele chegou à Europa por meio das rotas de exploração do Oriente e era cultivado nos mosteiros durante a Idade Média. Suas sementes eram usadas na fabricação de uma massa doce que os monges mascavam como chiclete. Os frutos do cardamomo contêm cápsulas alongadas ou redondas que protegem cerca de 20 sementes. É uma das especiarias mais caras, depois do açafrão e da baunilha, e amplamente utilizada nas cozinhas indiana, árabe e chinesa. Os melhores frutos são os provenientes da Índia e da Guatemala.

Saiba mais no site Fleischmann- culinária Doméstica.


TAJ MAHAL




ओ  ताज  महल  एम्  आगरा , इंडिया 
 O Taj Mahal em Agra, Índia
Origem: Wikipédia

O Taj Mahal (em hindi ताज महल, persa تاج محل) é um mausoléu situado em Agra, uma cidade da Índia e o mais conhecido dos monumentos do país. Encontra-se classificado pela UNESCO como Património da Humanidade. Foi recentemente anunciado como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo Moderno em uma celebração em Lisboa no dia 7 de Julho de 2007.

A obra foi feita entre 1630 e 1652 com a força de cerca de 20 mil homens, trazidos de várias cidades do Oriente, para trabalhar no sumptuoso monumento de mármore branco que o imperador Shah Jahan mandou construir em memória de sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam, a quem chamava de Mumtaz Mahal ("A jóia do palácio"). Ela morreu após dar à luz o 14º filho, tendo o Taj Mahal sido construído sobre seu túmulo, junto ao rio Yamuna.

Assim, o Taj Mahal é também conhecido como a maior prova de amor do mundo, contendo inscrições retiradas do Corão. É incrustado com pedras semipreciosas, tais como o lápis-lazúli entre outras. A sua cúpula é costurada com fios de ouro. O edifício é flanqueado por duas mesquitas e cercado por quatro minaretes.

Supõe-se que o imperador pretendesse fazer para ele próprio uma réplica do Taj Mahal original na outra margem do rio, em mármore preto, mas acabou deposto antes do início das obras por um de seus filhos.


Elementos formais do Taj Mahal.

Os elementos formais e decorativos são empregues repetida e consistentemente por todo o complexo, unificando o vocabulário estético. As principais características do mausoléu refletem-se no resto da construção:

1. Finial: remate ornamentado das cúpulas usado nos pagodes asiáticos igualmente.

2. Decorações de lótus: esquemas cujo motivo é a flor de lótus, esculpidos nas cúpulas.

3. Amrud: Cúpula em forma de cebola, típica na arquitectura islâmica e que, mais tarde, seria usada na Rússia.

4. Tambor: base cilíndrica da cúpula, que serve de apoio e transição formal sobre o resto do edifício.

5. Guldasta: agulha decorativa fixa no rebordo das balaustradas.

6. Chattri: galeria de colunas e cúpula, utilizado principalmente em monumentos de carisma comemorativo.

7. Cenefas: painéis esculpidos sobre as arcadas.

8. Caligrafía: escritura estilizada de versos do Corão sobre as arcadas principais

9. Arcadas ou portais: também denominados pishtaq (palavra persa para os portais).

10. Dados: painéis decorativos sobrepostos às paredes da fachada frontal do edifício.
 
Planta do conjunto

 
 Influências
 
O Taj Mahal incorpora e amplia as tradições idílicas do Islão, da Pérsia, da Índia e da arquitectura mogol antiga.
 
O desenho geral do projecto inspirou-se numa série de edifícios mogóis, entre os quais a tumba de Itmad-Ud-Daulah e a Jama Masjid, em Deli. Sob o mecenato de Shah Jahan, a arquitectura mogol alcançou novos níveis de refinamento. Antes do Taj Mahal era habitual edificar com pedra vermelha, mas o imperador promoveu o uso de mármore branco com incrustações de pedras semipreciosas.
 
Os artesãos indianos, especialmente escultores e decoradores, percorriam os países asiáticos durante esta época e o seu trabalho era particularmente apreciado pelos construtores de mausoléus. A arquitectura palaciana mogol, aplicada noutros edifícios indianos (como o palácio Man Sing, em Galore), foi a grande fonte inspiradora dos chattris que se vêem no Taj Mahal.
 

  Os jardins

O complexo encontra-se rodeado de um grande chahar bagh que mede 320 x 300 metros e inclui canteiros de flores, caminhos elevados, avenidas de árvores, fontes, cursos de água, e pilares que reflectem a imagem dos edifícios na água.

Cada secção do jardim é dividida por caminhos em 16 canteiros de flores, com um tanque central de mármore a meio caminho entre a entrada e o mausoléu, que devolve a imagem reflectida do edifício.

O chahar bagh foi introduzido na Índia por Babur, o primeiro imperador mogol, segundo um desenho inspirado na tradição persa a fim de representar os jardins do paraíso. Nos textos místicos do Islão no período mogol, o paraíso é descrito como um jardim ideal, pleno de abundância. A água tem um papel-chave nestas descrições, já que se referem quatro rios que surgem de uma fonte central, constituída por montanhas, que dividem o Éden em quatro partes segundo os pontos cardeais (norte, sul, este e oeste).

A maioria destes jardins mogóis são de forma rectangular, com um pavilhão central. O Taj Mahal é invulgar neste sentido, já que situa o edifício principal, o mausoléu, num dos extremos. Mas a recente descoberta da existência do "Mahtab bagh" (Jardim da Lua) na ribeira oposta do rio Yamuna permite uma interpretação distinta, incorporando o vale no desenho global de tal forma que se converta em um dos rios do paraíso.

O traçado dos jardins e as características arquitectónicas principais, como as fontes, caminhos de mármore e azulejo, e canteiros lineares do mesmo material — similares ao jardim de Shalimar — sugerem que podem ter sido desenhados pelo mesmo engenheiro, Ali Mardan.

As descrições mais antigas do jardim mencionam sua profunda vegetação, com abundância de rosas, narcisos e árvores frutíferas. Com a declinação do império mogol também decresceu o mantimento, e quando os britânicos assumem o controle do Taj Mahal, introduzem modificações paisagísticas para refletir melhor o estilo dos jardins de Londres.

No entanto, os visitantes poderão admirar-se ao ver os jardineiros cortar a relva com uma máquina puxada por bois.

O jardim com os caminhos junto ao tanque central













Edifícios secundários

Darwaza de acesso ao Taj Mahal



Interior do jawab usado
possivelmente como hospedaria



O masjid, a mesquita



O Iwan principal do mausoléu



O Taj Mahal visto do rio Yamuna.



Base, cúpula e minarete



Detalhe da cúpula do mausoléu.



Caligrafia sobre o grande
portal de acesso ao mausoléu.



Interior da cúpula, mostrando
o trabalho geométrico em pedra.



Taj Mahal significa "Coroa de Mahal".



Taj Mahal ao amanhecer.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

DEUSES DA ÍNDIA


Deuses da India




Visnhu

A literatura Védica afirma que Visnhu é a manifestação direta do supremo, encarregada da Criação Cosmica, e possui três aspectos básicos: KARANODAKASHAY, GARBODAKASHAY E KISHIRODAKASHAY. Também conhecido como NARAYANA, VASUDEVA, JAGANNATHA, etc..

VISHNU é o deus principal da trindade hindú, representa SATTVAGUNA, o modo da bondade, e é responsável pela Sustentação, Proteção, e Manutenção do Universo, VISHNU é a fonte original de todos os Avatares e deuses. Ele está Presente em cada átomo da criação, bem como no coração de todos os seres. Todos os univeros materiais saem de seus poros em seu aspecto de KARANODAKASHAY, a causa de todas as causas.


KRISHNA

Conhecidos como os deuses do amor e da devoção. O príncipe KRISHNA, que nasceu em MATHURA, e mais tarde tornou-se rei na cidade de DWARAKA, foi uma personalidade de muito influência no MAHABHARATA (o mais antigo texto sagrado da Índia), onde teve importância vital nos acontecimentos épicos que modificaram toda a história do Oriente.

 Ele sempre é visto tocando uma flauta, com a qual encanta todas as criaturas vivas. Alguns de seus nomes são GOVINDA, SYAMASUNDAR ou GOPALA - o protetor das vacas. Eles passaram toda a infância numa aldeia ao norte da Índia chamada BRINDAVAN, às margens do rio YAMUNA, aproximadamente cinco mil anos atrás.

Essa aldeia ainda existe e muitas ruínas de templos e antigos palácios podem ser encontrados no local.

 
Saraswathi

Ela é a esposa de BRAHMA, o deus da criação universal e a mãe dos principais sábios, ascetas e vários deuses do universo. Ela é conhecida por sua refulgente beleza e seu corpo é branco como o leite. As vezes, ela pode ser vista montada em um cisne, tocando um instrumento de cordas conhecido como Veena, portando uma RUDRAKSHA de diamantes e segurando os livros Védicos.

SARASWATI sempre está sobre uma flor de lótus, que indica sua transcendência. Ela é conhecida também por outros nomes como VANI, BHARATI, GIRA, BRAHMANI, SHARADA, e VIDHATRI. Na Índia existe um rio sagrado com o nome de SARASWATI, por isso ela é conhecida como a deusa dos rios. Os sábios orientais, antes de começar qualquer leitura, sempre invocam o nome de SARASWATI para que ela conceda a perspicácia e o discernimento necessários para o aprendizado, pois dizem que a chave para os planos superiores é o conhecimento.

Diz a lenda que as pessoas que buscam sabedoria devem orar para SARASWATI.



Surya

Conhecido também como TEJUS, SAVITA, E VIVASVAN, o Sol é tido como o olho de Deus, o rei de todos os sistemas planetários. Ele simboliza a vida e vivifica todos os seres com calor e luz ilimitados, controla o dia e a noite, e o calculo do tempo eterno é feito a partir de seus movimentos.
 
No oriente os YOGUES praticam o SURYA NAMASKAR – o cumprimento ao deus do sol – logo ao nascer dos primeiros raios solares. O JYOTIR VEDA – um antigo tratado sobre astronomia – informa que o deus do Sol está numa colossal carruagem puxada por sete magníficos cavalos que circundam a montanha SUMERU, onde moram os principais deuses, e que seis meses por ano ele passa no lado norte dessa montanha, seis meses do lado sul, , fazendo assim as estações de inverno e verão.


KALI

KALI é a personificação da impiedosa fúria feminina e sempre deixa um rastro de destruição por onde passa. Ela é chamada de KALI pois tem o corpo negro, seu rosto é vermelho e carrega uma espada invencível. Seu cabelo é longo e totalmente desalinhado e pode ser vista nua, indicando sua liberdade e independência. Ela tem olhos sedentos de sangue, uma boca com dentes grandes e afiados, mostrando sua enorme língua. Ela tem um colar com 50 cabeças humanas decepadas, representando as letras do alfabeto Sânscrito, seus brincos são corpos de anjos, indicando que Ela está acima da luxúria. Ela tem cobras enroladas em seus vários braços e no pescoço que são usadas como armas para matar suas vítimas. As vezes KALI é vista dançando em cima de SHIVA como uma furiosa guerreira num campo de batalha matando seus adversários e tomando-lhes o sangue. Dessa forma, demostra a todos que até mesmo SHIVA é sobrepujado por sua fúria. Seus braços estão fazendo diferentes MUDRAS - posições que dizem para não ter medo pois ela é a mais querida e doce Mãe. Como Deusa da Morte, ela controla o poder do Tempo que tudo devora. Logo após as batalhas Ela começa sua eufórica dança da vitória. Com esta dança todos os mundos tremem sob o tremendo impacto de seus passos.

Existe uma famosa história sobre um rei santo que foi sequestrado por um bando de ladrões para ser oferecido num sacrifício de sangue num templo de KALI. No entanto, KALI surgiu furiosa de dentro de uma de suas estátuas com sua hoste de fantasmas e demônios e pôde perceber as enormes virtudes desse rei santo. KALI então matou o líder dos ladrões e seu bando, provando que aqueles que têm boas qualidades são protegidos por Ela. As escrituras Védicas contam que quando os guerreiros vão para a luta costumam invocar o nome de KALI para o sucesso contra os inimigos nas batalhas.


Hanuman

De acordo com os textos Védicos ele foi um personagem de muita influência no épico milenar Ramayana, onde lutou com os exércitos de demônios que assolavam a ilha de Sri Lanka, hoje conhecida como Ceilão. Hanuman – o rei dos macacos – resgatou a princesa Sita das garras do poderoso rei-demônio Ravana, que queria conquistar todo o céu. Hanuman ficou conhecido por sua inigualável força, sua coragem, sem limites, sem lealdade e eterna devoção ao rei Ramachandra – a reencarnação de Vishnu ( o sustentador do universo) que atuou como um rei perfeito. As Vezes ele pode ser visto abrindo o próprio peito para mostrar que Sita e Rama realmente residem em seu coração. Ele pode ser visto também carregando uma enorme montanha na qual existiam as ervas necessárias para salvar Lakshmana, o irmão do rei Rama, que tinha sido ferido em combate. As lendas dizem que Hanuman possuía vários poderes místicos tais como tornar-se gigantesco ou minúsculo e voar como o vento. Ele é o filho de Vayu – o deus do vento, o ar da respiração e um dos deuses principais dos planetas superiores.

Hanuman é o deus da casta dos Kshatryas (guerreiros e admiradores). Representa muita força e coragem nas batalhas da vida.


Lakshmi

A deusa da fortuna, fonte de toda a fartura, beleza e saúde neste universo. Ela é a esposa de Vishnu – o sustentador do Universo, Lakshmi ;e o principal símbolo da potência feminina, e pode ser reconhecida por sua eterna juventude e formosura.

Geralmente , atribui-se a Lakshimi o símbolo da Suástica, que representa vitória e sucesso. Representa a riqueza, beleza ou fartura.



SHIVA

Conhecido como MAHADEVA, o supremo dos deuses, um dos três principais deuses do panteão hindu, SHIVA, é o deus da renovação. As vezes ele é visto como NATARAJA – o deus das artes e das danças, o dançarino cósmico, bem como o senhor das artes marciais e o protetor dos animais. Numa de suas mãos ele carrega um pequeno tambor que anuncia a criação e noutra, o fogo da renovação. Sua mão estendida representa sua força superior, e o pé levantado simboliza a liberação. .Ele dança sobre um demônio que representa a escuridão e o mal, estando assim, acima da ignorância e de todo mal, e em seu braço direito há uma serpente demonstrando que SHIVA domina todas as riquezas naturais. As lendas dizem que o rio Ganges nasce de sua cabeça. SHIVA é o controlador de toda a ira e é conhecido por sua imensa benevolência e misericórdia, concedendo-a a todos mui facilmente.

As vezes ele é encontrado num estado de meditação, demonstrando que é o deus da Yoga. SHIVA é o senhor de DURGA – a deusa da natureza material – e é transcedental a qualquer desejo ou ilusão material .

Ele é o pai de Ganesha – o deus da boa sorte e prosperidade.


GANESHA

De acordo com a mitologia hindu, é o deus – elefante, filho primogênito de SHIVA: o supremo dos deuses e da mãe Parvati; a deusa da natureza. Conhecido como deus dos comerciantes, da prosperidade, da prudência, da política e da sagacidade. Em seu nascimento, ele recebeu a benção de seu pai de que todos os cerimoniais, todas as escrituras, todos os relacionamentos de importância mundial, deveriam sempre começar com uma invocação a GANESHA para que tivessem maior eficácia.

De acordo com as lendas, GANESHA foi o escriba dos textos védicos, usando o seu próprio marfim como pena. Em seus diversos braços ele carrega um machado, que corta todo mal; as bolinhas que ele tem em mãos chama-se Landhu, seu doce predileto, feito de farinha e grão de bico. O ratinho é o secretário mais próximo de GANESHA, sendo que todos os pedidos devem ser primeiramente dirigidos a ele, que por dua vez leva ao mestre. Dizem que uma pessoa que reza para GANESHA, nunca encontra obstáculos na vida que não possa superar.

Fonte de pesquisa: Portal da India Via Capella

MANTRA DE AUM



O AUM é uma sílaba constituída por três letras: A, U e M, e pronuncia-se OM. AUM é o símbolo universal do Yoga e do Hinduísmo.

Traçado, é um Yantra(símbolo) Pronunciado é um Mantra.

Representa o verbo divino em forma audível. Representa o Fogo solar, a Unidade, a Imensidão, o Cosmos, pois contem a essência de todos os sons que podem ser pronunciados, assim como o Passado, o Presente e o Futuro. É a semente de todos os Mantras e de toda a Consciência. Nesta sílaba, 'A' representa o Criador, a Criação, o Fogo, a Ação, Brahma; 'U' representa o Conservador, o Sol, a Consciência, Vishnu; 'M' representa o Destruidor, o Vento, a Vontade, Shiva. Ela reune os três grandes poderes-divindades do panteão brahmânico.

Todo o Universo vibra em AUM. Seus diversos eventos constituintes são modulações do AUM básico: energia vibrando em várias frequencias. OM é Nada-Brahman, "o Som do Absoluto". Por isto sua repetição se torna um veículo para focar a "nossa" consciência com A Consciência Absoluta.




TEMPLO VIRTUAL



Este local é um bocado solitário e seu acesso parece quase impossível, não é? Talvez seja tão insondável quanto seu próprio coração... E sendo assim, aqui certamente você falará com Deus. Medite sobre isso e ofereça o que quiser. Flores ou velas, não importa... Aqui, a verdadeira oferenda é você mesmo...

ENTRE AQUI


domingo, 13 de dezembro de 2009

INDIRA GANDHI

 Primeiro-ministro da  Índia Mandato: 19 de Janeiro de 1966 a 24 de Março de 197714 de janeiro de 1980 a 31 de outubro de 1984
Precedido por: Gulzarilal Nanda (1º mandato)

Charan Singh (2º mandato)
Sucedido por: Morarji Desai (1º mandato)

Rajiv Gandhi (2º mandato)
 Nascimento: 19 de novembro de 1917

Allahabad, Uttar Pradesh Indira Gandhi
Falecimento: 31 de outubro de 1984

Nova Délhi
Partido: Congresso Nacional Indiano













INDIRA GANDHI

Filha de Jawaharlal Nehru; foi a primeira mulher a ocupar o cargo de chefe do governo indiano. tinha o sobrenome do marido Feroze Gandhi, que havia mudado seu sobrenome para "Gandhi" por razões políticas.

Brilhante política, estrategista e pensadora, possuía grande ambição política. Como mulher e ocupando a mais alta posição do governo numa sociedade, na época, ainda bastante patriarcal, esperava-se que Indira fosse uma líder de pouca relevância, mas as suas acções provaram o contrário.

GANDHI

Gandhi: vida em defesa dos direitos iguais

Quem foi

Mohandas Karamchand Ghandi foi um líder espiritual e pacifista indiano. Nasceu na cidade indiana de Bombaim, no ano de 1869.

Durante a infância e adolescência foi educado na Índia. Quando adulto foi estudar em Londres (Inglaterra), onde cursou direito, formando-se advogado. Ao retornar para a terra natal, tornou-se membro do Supremo Tribunal de Bombaim.

Em 1893 mudou-se para a África do Sul para trabalhar como advogado. Atuou em defesa da minoria hindu que vivia neste país africano, lutando pelos direitos iguais.

Ideais defendidos

Em 1914 retornou para a Índia, onde começou uma campanha pela paz entre hindus e muçulmanos, que viviam em conflito.

Atuou também contra o domínio britânico na Índia. Gandhi defendia a criação de um estado autônomo na Índia. Em função destas posições foi preso várias vezes pelos britânicos.

Gandhi era contra a violência, defendendo as formas pacíficas de protesto como, por exemplo, greves, passeatas, retiros espirituais e jejuns.

Foi uma das principais figuras no processo de independência da Índia. Obteve bons resultados na pacificação entre muçulmanos e hindus. Porém, em 1948, foi assassinado em Nova Délhi por um extremista hindu. Passou a ser chamado de Mahatma (em sânscrito “grande alma”) Gandhi.

sábado, 12 de dezembro de 2009

KRISHNA

KRISHNA

Conhecidos como os deuses do amor e da devoção. O príncipe KRISHNA, que nasceu em MATHURA, e mais tarde tornou-se rei na cidade de DWARAKA, foi uma personalidade de muito influência no MAHABHARATA (o mais antigo texto sagrado da Índia), onde teve importância vital nos acontecimentos épicos que modificaram toda a história do Oriente. Ele sempre é visto tocando uma flauta, com a qual encanta todas as criaturas vivas. Alguns de seus nomes são GOVINDA, SYAMASUNDAR ou GOPALA - o protetor das vacas. Eles passaram toda a infância numa aldeia ao norte da Índia chamada BRINDAVAN, às margens do rio YAMUNA, aproximadamente cinco mil anos atrás. Essa aldeia ainda existe e muitas ruínas de templos e antigos palácios podem ser encontrados no local.

De acordo com as lendas, a beleza de KRISHNA é insuperável, encantando até mesmo inúmeros cupidos. Ele ficou conhecido por sua força invencível, sua enorme riqueza e por suas dezesseis mil cento e oito rainhas . Os ensinamentos de KRISHNA foram perpetuados no livro "BHAGAVAD GITA", que é considerado por todos os mestres como a essência do conhecimento Védico. Este livro retrata uma conversação entre KRISHNA e seu mais poderoso discípulo; o herói ARJUNA, o arqueiro supremo, na famosa batalha de KURUKSHETRA, RADHARANI e KRISHNA representam qualquer tipo de amor.

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ÍNDIA


ÍNDIA

DADOS PRINCIPAIS:

Nome oficial: República da Índia (Bharat Juktarashtra).

Nacionalidade: indiana.

Data nacional: 26 de janeiro (Proclamação da República); 15 de agosto (Independência); 2 de outubro (aniversário de Gandhi).

Capital: Nova Délhi.

Cidades principais: Mumbai (ex-Bombaim) (aglomerado urbano: 15 725 000 em 1996; cidade: 9 925 891 em 1991), Calcutá (aglomerado urbano: 12 118 000 em 1996; cidade: 4 399 819 em 1991), Nova Délhi (aglomerado urbano: 10 298 000 em 1996; cidade: 7 206 704 em 1991); Madras (5 906 000), Bangalore (4 749 000) (aglomerados) (1995).

Idioma: hindi (oficial), línguas regionais (principais: telugu, bengali, marati, tâmil, urdu, gujarati).

Religião: hinduísmo 80,3%, islamismo 11% (sunitas 8,2%, xiitas 2,8%), cristianismo 3,8% (católicos 1,7%, protestantes 1,9%, ortodoxos 0,2%), sikhismo 2%, budismo 0,7%, jainismo 0,5%, outras 1,7% (1991).

Moeda: rúpia indiana.

POPULAÇÃO: Total: 1 bilhão (2000), sendo indo-arianos 72%, drávidas 25%, mongóis e outros 3% (1996).

POLÍTICA:Forma de governo: República parlamentarista.

Clima: de monção (maior parte), tropical, equatorial (S), árido tropical (NO), de montanha (N).

RELAÇÕES EXTERIORES: Organizações: Banco Mundial, Comunidade Britânica, FMI, OMC, ONU. Embaixada: Tel. (61) 3248-0748, fax (61) 3248-7849, e-mail:

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

FESTIVAL DIWALLI / NATAL HINDU


FESTIVAL DIWALLI

O festival de luzes de Lakshmi se chama Diwalli (25 outubro), que homenageia essa Deusa como a esposa de Vishnu. Nessa noite, as esposas hindus dançam particularmente para seus maridos. Lanternas de óleo são acesas por toda parte e pratos típicos são servidos. Esse é o Natal hindu, um período de boa sorte e prosperidade. Essa festa tem duração de uma semana.

Um dos costumes associados com o Diwalli é o jogo, especialmente ao Norte da índia. Se diz que nesse dia a Deusa Parvati jogou os dados com seu marido Shiva e declarou que quem jogasse na noite de Diwalli, prosperaria durante todo o ano seguinte. Ainda hoje, os hindus conservam a tradição do jogo de cartas.

Diwalli é de grande importância para a comunidade dos negócios. As casas e locais de trabalho se renovam e se decoram. As entradas se adoram com lindos motivos tradicionais de desenhos Rangoli para receber a Deusa da riqueza e da prosperidade. Para indicar sua tão esperada chegad se desenha por toda a casa pequenas pisadas com farinha de arroz. As lamparinas e velas devem ser mantidas acesas por toda a noite. As mulheres compram algo de ouro ou de prata, ou algum utensílio novo para ser usado nessa noite.

Ao entardecer, quando se acendem as velas e lâmpadas de azeite, se venera a Deusa entoando canções de devoção e lhe é oferecido também, doces tradicionais.

Os hindus devotos, creêm que Lakshmi atrai a boa sorte e a prosperidade. Se uma mulher é alegre e trabalhadora, se é boa cozinheira, ama a casa e os filhos, e se seu marido prospera, então seus amigos dizem:

-" तुआ  मुल्हेर  इ  उमा  वेर्ददेइर  लक्ष्मी " (-"Tua mulher é uma verdadeira Lakshmi" ), ou seja, a mulher atrai a boa sorte.
Normalmente a mulher casada, particularmente a mulher jovem casada e com filhos, é considerada portadora de boa sorte, pois apresenta aspectos da Deusa Lakshmi, ou seja, o arquétipo ativo da Deusa.

DEUSA DA ECONOMIA

Lakshmi representa a prosperidade mundana, é a abundância e riqueza, em particular nos aspectos domésticos. Ela é uma Deusa da Economia em geral e é muito popular entre empresários e comerciantes, os quais a adoram todos os dias antes de abrirem seus negócios.

Em Nova Deli há um famoso e colossal templo de Lakshmi-Narayan. Foi construído por um multimilionário hindu moderno, um dos mais ricos da Índia em agradecimento a riqueza que já conseguiu.

Mas, segundo os grandes Yoguis, se não estivemos afiançados com a pureza interior, não poderemos desfrutar do dom de Lakshmi que representa: o tesouro espiritual da iluminação. Por isso, são usadas muitas lanternas em suas festas, pois só a luz dissipa a obscuridade da ignorância, só a luz ilumina o caminho até a auto-realização, que é a maior fortuna que podemos aspirar: a paz interior.

RITUAL PARA A FELICIDADE

O que é a felicidade? Todos nós a desejamos, porém sabemos o que nos tornaria felizes? Par muitos de nós é o amor, porém não para todos. Para alguns é ter o dinheiro suficiente para desfazer-se das preocupações financeiras. Outros estão satisfeitos, mas faltam-lhes tempo para se dedicarem á certos interesses. De maneira que, antes de implorar a Lakshmi pela felicidade, tome um pouco de seu tempo para decidir o que é que o faria feliz.

Quando estiver pronto (a) para realizar o ritual, vista-se com uma roupa dourada, a cor de Lakshmi. Se não tiver roupa dessa cor, pelo menos use algum adorno, ou envolva-se em um papel dourado. Se for possível, use sapatos e cintos dourados e use muitas jóias de ouro. Acenda uma vela dourada e coloque-a se possível em um candelabro que deve ser de bronze ou algum metal dourado.

Agora invoque a Deusa:

-"Lakshmi, tu que conferes a felicidade à vontade, faz com que tua felicidade se derrame sobre mim".

Deixe a vela se consumir até o fim ou a maior quantidade de tempo possível. Repita esse ritual à tarde durante um mês, para atrair a atenção de Lakhsmi sobre você.

RITUAL DE PROTEÇÃO

Acenda quantas velas douradas forem possíveis em torno do círculo. Toque uma música indiana para criar um clima. Se possuir uma imagem de Lakshmi, ponha-a em seu altar. Acenda incenso de lótus.

Junte as mãos em oração e curve-se, tocando a testa com a ponta de seus dedos. Diga:

OM (longo mantra)

Deusa Eterna, Tríplice Mãe
Deus dançarino de poder e força,
Abençoe-me com sua presença.
Preencha-me com sabedoria, magia e luz.
Ouça a música por alguns minutos para entrar no ritmo.
Diga:
Contemple os pés dançantes de Lakshmi enquanto dança para seu consorte.
Lakshmi, Deusa da sorte, amor e prosperidade,
Eu a saúdo com alegria e esperança.
Dance, Lakshmi, Dance!
Seus pés ágeis trazem sorte à minha vida.
Suas mãos manifestam a prosperidade para mim.
Honra à Deusa! Amor à Deusa!
Tomando cuidado com as velas acesas, dance prazerosamente pela área ritual. Quando a energia estiver suficientemente elevada (é possível senti-la), volte para o altar e junte as mãos, Curve-se e diga:
Com alegria e esperança, meu coração recebe Lakshmi.
Entre Lakhmi, Senhora da boa sorte e da prosperidade.
Lance um beijo à Deusa e dance lentamente em torno da sala mais uma vez, desta vez apagando cada vela à medida que passa por elas.
Diga:

Deusa dançante das luzes,
A Sorte banha seu filho.
Levante o véu das noites depressivas,
E abençoe-me, suave Deusa.
Tesouros do fundo da Terra,
Pedras preciosas e belos metais,
Riqueza infindável, prosperidade,
Para que eu satisfaça os desejos
Da minha mente e corpo.
Grande Lakshmi,
Ilumine meu futuro.
Suavize meu destino.

CONECTANDO-SE COM LAKSHMI

Numa quinta feira de Lua Crescente pegue uma moeda dourada e respingue algumas gotas de óleo de lótus. Peça a Lakshmi que a moeda seja consagrada para lhe trazer riquezas e prosperidade.
Diga o seguinte encanto:
"Lakshmi, Senhora da riqueza e do amor,

Abençoe esta moeda.
Que a prosperidade esteja comigo onde quer que eu vá,
Trazendo as realizações na hora correta."
Guarde a moeda em um saquinho de veludo vermelho e carregue-o sempre com você.

PARA ALCANÇAR A PROSPERIDADE

Om Sreem Kareem Aum Kubera Lakshmi
Kamala Daveenyai Dhanakashinyai Sowaha

O mantra deve ser recitado 108 vezes e depois a riqueza e prosperidade estarão presentes em nossas vidas.

Bibliografia:

El Libro de las Diosas - Roni Jay
Livro Mágico da Lua - D. J. Conway
Todas as Deusas do Mundo - Claudiney Prieto
La Diosa - Shahrukh Husain

MAPA DA ÍNDIA